Perfil Farmacogenético: Saiba o que é e sua importância

29 de setembro de 2020Bio CheckDNAInformaçõesdepressãodnaExames Clínicos

A eficácia de certos tipos de remédio psicofármacos pode variar bastante entre indivíduos, isso faz com que certos tratamentos levem mais tempo para ter resultado em suas fases iniciais por conta da procura do medicamento ideal, sua dose e afins. Nesse cenário, o exame de perfil farmacogenético atua como uma .complementação diagnóstica para um tratamento mais eficiente.

O exame de perfil farmacogenético é feito através da análise de células do sangue ou da parte interna da bochecha. Em seguida, é realizado o rastreio de particularidades no DNA que possam influenciar no sucesso ou não de diferentes tipos de medicamentos. Isso permite prever se haverá reações adversas, qual a dosagem ideal e sua eficácia.

Segundo estudos, de 30% a 40% das pessoas diagnosticadas com depressão não respondem bem ao tratamento inicial. O tratamento com antidepressivos deve ocorrer de seis meses a um ano, porém aproximadamente 69% dos pacientes abandonam o tratamento logo nos primeiros meses.

O teste farmacogenético pode auxiliar no tratamento, pois indica quais os medicamentos mais ideais para certos transtornos mentais, como a depressão. Além de eliminar aborrecimentos ao longo do tratamento (como medicamentos que não tem o efeito esperado) ele também permite diminuir muito os efeitos colaterais pois evita a método de “tentativa e erro”.

Durante um tratamento longo como o da depressão é comum o paciente se queixar sobre a eficácia dos medicamentos. Isso ocorre, pois, os medicamentos no geral costumam fazer efeito em cerca de 70% da população. Já para o restante podem ocorrer outros efeitos como a intolerância ou ausência de resultados.

Ao mapear o DNA através do teste famarcogenético, é possível saber como um indivíduo especifico reage a certas enzimas e, consequentemente, a certos medicamentos. Isso aumenta a probabilidade de acerto de medicamentos e suas doses. O teste é útil nos mais diversos casos, em doenças mentais como a depressão, ele pode encurtar a grande período de “teste” que ocorre logo no começo do tratamento, diminuindo o sofrimento do paciente.